sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Trouxa

Tô só observando este confronto celestial de Globo e Record durante a semana inteira. Fiquei a ver atentamente o embate dos dois jornais, chego ao sexto round, ou melhor, na sexta-feira e nenhuma das duas me convence, prefiro a TV senado que é mais honesta. Onde passei algumas tardes lá no primeiro trabalho só admirando, ali é tudo bem digno, o dízimo é obrigatório é bem verdade, mas só é enganado quem quer, a cada discurso inflamado, dá pra diferenciar certinho o joio do trigo, os que chegam na segunda dos da terça, os sem peruca dos com, pois é, tem um monte de vossa excelência de peruca, que acha que ninguém sabe que estão, trouxas, só eles é que não sabem, dá pra ver certinho é óbvio demais, diferentemente dos que compram terrenos no céu ou que arquivam representações no Érebo.

Ainda tenho dúvidas se Elvis morreu, se Armstrong pisou na lua, se a Brahma é a melhor cerveja, se o Corinthians remonta o time ainda este ano, se “se” é realmente um pronome indefinido, “estou com o pé atrás da porta” como diria os lusitanos, ninguém me pulha mais, não tem mais esse negócio de palhacinho de macdonalds, louro José e miss universo, meu detector de conversa fiada tá afinadíssimo. Cansei de telefonistas de telemarketing de banco que nem sei, ou de instituições filantrópicas que qual nem sei. Não me venham com churumelas já dizia seu madruga, chega de conversa fiada, de demagogo e 171, chega de saudade já diria João Gilberto, chega de caixas de morango com os morangos maiores em cima, de peroá do tamanho de lambari, de segunda-feira, de pão de sal tipo isopor, de estrada com buraco, abacaxi azedo, estas porras de “FW:” de internet e mais um bando de troço...

Vou dormir.


Arawãkanto’i Tapirapé.

Um comentário:

Unknown disse...

Calma amigo!!! Assim o infarto chega mais cedo...
Ainda temos que suportar muitas coisas indesejáveis neste mundo..