
Veja bem o leite. Lembra que ele era colocado nos potes na porta de casa, depois passou para saquinhos, depois saquinhos com alça e finalmente chegaram as caixinhas? Pois é. Até pouco tempo tinha que pegar a tesoura, ou o primeiro instrumento cortante da cozinha e serrar um dos lados para obter o seu líquido não é? O que pela manhã é incômodo e se perde um tempo precioso dizem os mais stressados. Não é que estes dias apareceu um aqui em casa com abridor! Maior revolução. Só que era de inventor não-gênio. Esta classe que bebe demais aos domingos e que é pouco acostumada ao brilhantismo. Pois na hora da primeira jorrada no copo, o leite pulava fora, ia direto pra outro lugar que não o copo, a maior confusão. Deve ter arruinado casamentos, complicado a vida dos fazedores de milk shake, causado a demissão de empregas e o escambau. Pensei em voltar pra tesoura ou o primeiro instrumento cortante borrado de manteiga de dentro da pia, mas foi ai que apareceu o gênio. Que com certeza, tava só esperando a hora pra dar o bote, ou melhor, o dote. Este ser de intelecto de primeira grandeza e de talento criativo fora do comum, que usa meias de cores diferentes, mas não falha na hora da grande invenção. E lá veio o leite de caixinha com o abridor de rosca, que é só dar umas voltinhas (e as vezes dar um empurrãozinho com o dedo é bem verdade) e que nos garantirá um futuro cheio de leite.
Agora mais fenomenal que isto, foi a invenção dos mascotes de futebol. Meu filho ganhou da titia, um do nosso time. Na primeira partida na TV, quando tudo parecia difícil, com o scratch adversário jogando melhor, resolvi colocar o ser prosopopéico em cima do aparelho. E o que deu meu leitor? Gol oras bolas. E dois, que era pra não deixar sombra de dúvidas que a invenção era boa. Fui testar em mais um jogo, afinal de contas, poderia ser coisa da sorte. Mais um jogo e fora de casa. O time adversário querendo a vitória a todo custo, tava difícil, fui lá busquei o brinquedo prodígio e ? Gol claro. Não quis constrager um amigo que torcia para o time adversário e evitei usá-lo novamente, só que o amigo sedento por vitória impulsionou o seu time a virar o jogo para dois a um. A é! Era o último minuto, torcida cantando, o amigo já contava vitória, já pensava nas entrevistas nos vestiários, no programa esportivo da segunda, na tirada de sarro, até que me enchi de razão e acionei o pequeno mosqueteiro novamente. E o que deu? Uma bola perigosa na pequena área, e logo após o gol de cabeça do zagueiro, que nunca tinha feito no último minuto. Só alegria. Só tô preocupado pois o gênio inventor não disse na embalagem, por quanto tempo dura a genialidade de nosso amuleto alvi-negro. Via das dúvidas vou guardar prum jogo mais importante.
Já a terceira invenção tem uma semana que to tentando lembrar. Mas não lembro nadinha.
Sabe como é.
Qi baixo!
Giberto Granato, toma leite puro.
2 comentários:
eu como com granola...
Estou achando que o famoso mascote agradou mais ao papai fanático.
Tudo é válido,o importante é que tá dando certo.
Não se esqueça de colocar o mascote do Brasil também.
Um beijão, Tia Gogóia.
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