quinta-feira, 10 de junho de 2010

Os inventores mais uma vez

Vira e mexe tenho que me render a eles: Os inventores. Esta classe não humana de humanos, que queira ou não queira interfere nos rumos do planeta, ou de preferência nos rumos das tarefas domésticas. Fico intrigado de onde vem tanta sabedoria. Se vem do ômega três, das palavras cruzadas ou do mais provável: da genética mesmo. Tudo bem, que não está incluso no DNA dos gênios a herança genética física de Adão, assim como na classe dos locutores de rádio, mas é um problema que em breve vão inventar algo para solucioná-lo. Mas o que me trouxe até aqui, foram as três invenções que me tiraram o fôlego esta semana.

Veja bem o leite. Lembra que ele era colocado nos potes na porta de casa, depois passou para saquinhos, depois saquinhos com alça e finalmente chegaram as caixinhas? Pois é. Até pouco tempo tinha que pegar a tesoura, ou o primeiro instrumento cortante da cozinha e serrar um dos lados para obter o seu líquido não é? O que pela manhã é incômodo e se perde um tempo precioso dizem os mais stressados. Não é que estes dias apareceu um aqui em casa com abridor! Maior revolução. Só que era de inventor não-gênio. Esta classe que bebe demais aos domingos e que é pouco acostumada ao brilhantismo. Pois na hora da primeira jorrada no copo, o leite pulava fora, ia direto pra outro lugar que não o copo, a maior confusão. Deve ter arruinado casamentos, complicado a vida dos fazedores de milk shake, causado a demissão de empregas e o escambau. Pensei em voltar pra tesoura ou o primeiro instrumento cortante borrado de manteiga de dentro da pia, mas foi ai que apareceu o gênio. Que com certeza, tava só esperando a hora pra dar o bote, ou melhor, o dote. Este ser de intelecto de primeira grandeza e de talento criativo fora do comum, que usa meias de cores diferentes, mas não falha na hora da grande invenção. E lá veio o leite de caixinha com o abridor de rosca, que é só dar umas voltinhas (e as vezes dar um empurrãozinho com o dedo é bem verdade) e que nos garantirá um futuro cheio de leite.

Agora mais fenomenal que isto, foi a invenção dos mascotes de futebol. Meu filho ganhou da titia, um do nosso time. Na primeira partida na TV, quando tudo parecia difícil, com o scratch adversário jogando melhor, resolvi colocar o ser prosopopéico em cima do aparelho. E o que deu meu leitor? Gol oras bolas. E dois, que era pra não deixar sombra de dúvidas que a invenção era boa. Fui testar em mais um jogo, afinal de contas, poderia ser coisa da sorte. Mais um jogo e fora de casa. O time adversário querendo a vitória a todo custo, tava difícil, fui lá busquei o brinquedo prodígio e ? Gol claro. Não quis constrager um amigo que torcia para o time adversário e evitei usá-lo novamente, só que o amigo sedento por vitória impulsionou o seu time a virar o jogo para dois a um. A é! Era o último minuto, torcida cantando, o amigo já contava vitória, já pensava nas entrevistas nos vestiários, no programa esportivo da segunda, na tirada de sarro, até que me enchi de razão e acionei o pequeno mosqueteiro novamente. E o que deu? Uma bola perigosa na pequena área, e logo após o gol de cabeça do zagueiro, que nunca tinha feito no último minuto. Só alegria. Só tô preocupado pois o gênio inventor não disse na embalagem, por quanto tempo dura a genialidade de nosso amuleto alvi-negro. Via das dúvidas vou guardar prum jogo mais importante.

Já a terceira invenção tem uma semana que to tentando lembrar. Mas não lembro nadinha.

Sabe como é.

Qi baixo!


Giberto Granato, toma leite puro.

2 comentários:

Unknown disse...

eu como com granola...

Anônimo disse...

Estou achando que o famoso mascote agradou mais ao papai fanático.
Tudo é válido,o importante é que tá dando certo.
Não se esqueça de colocar o mascote do Brasil também.
Um beijão, Tia Gogóia.